A indústria nacional agoniza: no ano produção caiu 7,1%


O desastre que tem sido para o país o governo golpista pode ser medido pelo desempenho da indústria: segundo o IBGE, no ano, até novembro, a produção industrial caiu 7,1%, em comparação com igual período do ano passado - que não foi nenhuma Brastemp. O indicador acumulado nos últimos 12 meses recuou ainda mais - 7,5%.

Em novembro, a produção industrial cresceu pífios 0,2% em relação a outubro, graças aos pedidos para o fim de ano, e caiu 1,1% na comparação com novembro de 2015. 

A queda de 7,1% no ano atingiu as quatro grandes categorias econômicas. Vinte e três dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 73,5% dos 805 produtos pesquisados reduziram a produção.



Entre as atividades, indústrias extrativas (-10,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,4%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria. 

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total vieram de máquinas e equipamentos (-12,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-11,3%), de metalurgia (-7,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-17,5%), de outros equipamentos de transporte (-21,7%), de produtos de metal (-10,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,4%), de produtos do fumo (-25,5%) e de móveis (-11,8%).

Entre as três atividades que ampliaram a produção nos 11 meses de 2016, as principais influências foram observadas em produtos alimentícios (0,9%) e celulose, papel e produtos de papel (2,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os 11 meses de 2016 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-15,4%) e bens de capital (-13,2%), pressionadas, especialmente, pela redução na fabricação de automóveis (-14,2%) e de eletrodomésticos (-15,8%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (-14,1%) e para fins industriais (-12,0%), na segunda.

Os segmentos de bens intermediários (-6,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,7%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado do ano, com o primeiro registrando recuo ligeiramente abaixo da magnitude observada na média nacional (-7,1%); e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

Comentários

  1. Enquanto isso, os golpistas metem o pé na mordomia e nos aumentos de salário. Infelizmente vai dar merda da grossa.

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  2. Nosso lider pacifista Mesoclise Vaselinowisk deve estar animado com as notícias vindas do Mexico. Lá, o projeto de união nacional semelhante ao nosso já começou a dar resultado. Sem precisar de carteira assinada, seguro desemprego e outras baboseiras, o povo se uniu, e foi em busca do que precisava pela cidade, sem a tutela do Estado. Foi um sucesso. É só juntar uma galera, entrar nas lojas e pegar o que precisa. Simples. Como é que eu nunca tinha pensado nisso? Parabéns Mesóclise.

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