Duo Santoro reabre Sala Cecília Meirelles com festa em família


Uma das mais tradicionais salas de concertos de país, reconhecida por sua acústica impecável, a Sala Cecília Meireles, no Rio, retoma sua consagrada agenda de concertos, tão aguardada desde a interrupção das atividades por conta do novo coronavírus, estreando a programação #saladigital. 

Inicialmente sem a presença de público, os concertos serão veiculados no canal no YouTube da instituição, assim como divulgados em todas as suas mídias sociais (Facebook, Instagram e Twitter). Para garantir a segurança dos músicos, técnicos e funcionários, a Sala Cecília Meireles seguirá o Protocolo de Segurança Sanitária da Funarj. 

Abrindo a Série Concertos Petrobras Para Todas as Famílias / Blim Blem Blom, no sábado, dia 1º de agosto, às 12 horas, o prestigiado Duo Santoro fará a estreia também com transmissão ao vivo pela Rádio MEC FM (93,3) - por meio do programa Blim-Blem-Blom, com apresentação de Tim Rescala e Betina Fonseca. A apresentação poderá ser assistida no site https://radios.ebc.com.br/mecfmrio.

Os irmãos Paulo e Ricardo Santoro subirão ao palco, inicialmente, para executar obras escritas exclusivamente para o duo: “Sandrino no Choro” (Adriano Giffoni), “A bênção Sandrino” (Leandro Braga), e “Cantiga Pedro e Marcela” (Dimitri Cervo). Em seguida, Paulo Santoro e Marcela, sua filha de seis anos, ao violino, apresentam “Andantino”, de S. Suzuki. Pedro, de sete anos, filho de Ricardo Santoro e também violinista, sobe ao palco junto com pai para tocar “Bourrée”, de G. F. Handel. 

A reunião familiar se estende em consagração com a participação do patriarca, contrabaixista Sandrino Santoro, que, ao lado dos violoncelistas Paulo e Ricardo, apresenta “Sarabanda da Sexta Suíte para violoncelo”, de Bach. 

A percussionista Ana Letícia Barros, mãe de Marcela e esposa de Paulo Santoro, se junta aos gêmeos na última parte do concerto e, reunidos, promovem uma releitura de inesquecíveis obras populares: “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu), “O Trenzinho do Caipira” (Heitor Villa-Lobos) e “Brasileirinho” (Waldir Azevedo).

Ao longo de toda a programação #saladigital, serão arrecadadas doações para o Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro, que auxilia profissionais de teatro e música duramente atingidos pela interrupção de concertos, óperas e peças teatrais durante a pandemia.

Duo Santoro

Considerado “um dos maiores sucessos da música erudita brasileira” pelo Jornal O Globo, o Duo Santoro é um dos conjuntos mais elogiados pela crítica especializada. Único duo de violoncelos em atividade permanente no Brasil, o Duo Santoro estreou em 1990 e já se apresentou nas principais salas de concerto de todo o país e também no Carnegie Hall de Nova York, na Argentina e na República Dominicana. 

Seus recitais incluem um leque eclético de estilos, que vai do erudito ao popular. Uma das principais metas do Duo Santoro é a divulgação da música brasileira. Para isso, contam com a colaboração de vários compositores, que dedicaram algumas de suas principais obras ao Duo, tais como Edino Krieger, Ronaldo Miranda, João Guilherme Ripper, Ricardo Tacuchian, Dimitri Cervo, Villani-Côrtes, Tim Rescala, André Mehmari, entre outros.

Em 2013, lançaram seu primeiro CD, “Bem Brasileiro”, e em 2017, lançaram o segundo CD, “Paisagens Cariocas”, sendo eleito um dos “10 álbuns imperdíveis de música erudita” pela Revista Bravo! de São Paulo. Em 2018, gravaram o CD “Retratos de Brasil en Córdoba”, como solistas da Orquesta Académica del Teatro del Libertador.

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