Vendas do comércio para o Dia dos Pais caem pelo 4º ano seguido


Os golpistas bem que tentam, diariamente, vender a ideia de que a economia está se recuperando, mas está difícil, já que a realidade é outra, bem diferente. O exemplo mais recente são as vendas a prazo na semana do Dia dos Pais, que caíram 2,18% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entidades que adoram mostrar o Brasil cor-de-rosa. 

Este é o quarto ano consecutivo em que o indicador fica no negativo. As quedas nas vendas foram de 7,15% (2016), 11,21% (2015), e 5,09% (2014), e anteriormente, nos anos dos governos "petralhas", antes das ações de sabotagem preparativas para o golpe que trocou a presidenta Dilma por um bando de ladrões, houve aumentos de 3,78% (2013), 4,75% (2012), 6,86% (2011) e 10% (2010).


O indicador mostra que, com exceção da Páscoa que apresentou alta de 0,93%, o resultado do Dia dos Pais foi o melhor para uma data comemorativa em 2017, uma vez que tanto no Dia das Mães como no Dia dos Namorados as quedas foram ainda maiores, de -5,50% e -9,61%, respectivamente.

Na avaliação dos economistas do SPC Brasil, as condições econômicas ainda graves, como desemprego elevado, alto estoque de inadimplência e crédito mais restrito, continuam exercendo forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar e rever seus gastos para salvar as próprias finanças.

O Dia dos Pais é a primeira data comemorativa do segundo semestre e, embora não movimenta cifras tão volumosas como no Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados, funciona como um termômetro para as próximas datas, como Dias das Crianças e o próprio Natal. 

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