Caminhoneiros protestam novamente. E agora não é contra Dilma


Há pouco tempo os caminhoneiros fizeram violentos protestos contra o governo da honesta presidenta Dilma Rousseff, se engajando ativamente no golpe que acabou tirando-a do Palácio do Planalto. 

Pois é.

Agora, eles voltam a fazer manifestações em diversas estradas do país contra o aumento do preço dos combustíveis - medida tomada pelo governo que ajudaram a colocar no poder. Os protestos ocorrem desde a noite de ontem (31). 

Os caminhoneiros estão barrando o fluxo de caminhões em diversos trechos de rodovias estaduais e municipais. As manifestações foram registradas em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo, de acordo com as Polícias Rodoviárias Federais nos estados.

"Na maior parte das interdições os caminhoneiros em deslocamento são convidados a participar. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) continua monitorando possíveis pontos de bloqueio e em tratativas para que se restabeleça o fluxo nos pontos onde as manifestações ocorrem", disse a PRF em nota.


Para cumprir a meta fiscal de déficit primário, o governo decidiu aumentar tributos sobre combustíveis, com aumento da alíquota do Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

A alíquota passou de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias. Para o litro do etanol, a alíquota passou de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota, atualmente zerada, aumentou para R$ 0,1964.

O transporte terrestre  é o predominante no Brasil e 60% das mercadorias são transportadas por caminhões. Nas cidades, essa porcentagem aumenta para 95%, segundo a Agência Nacional de Transporte de Cargas (ANTC). De acordo com a entidade, o combustível representa 40% do custo de um frete e o aumento geralmente é repassado para o preço do transporte. O aumento do imposto do combustível poderá provocar um aumento de até 4% no preço do frete, segundo estimativa da agência. (Com informações da Agência Brasil)

Comentários

  1. Protesto é como bumerangue: se bobear ele volta e te acerta no meio da lata. Infelizmente.

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