O país do calote


O Brasil Novo, este dos golpistas, é o país do calote. 

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam um total de 59,76 milhões de pessoas físicas negativadas no país no fim de junho – um saldo de 1,5 milhões de nomes incluídos nas listas de negativação ao longo do primeiro semestre deste ano. O número reflete as dificuldades que o cenário de desemprego elevado impõe às famílias e representa 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em junho do ano passado, a estimativa apontava a marca de 59,1 milhões de inadimplentes.


“A estimativa de devedores vem se mantendo próxima ao patamar dos 59 milhões desde o segundo trimestre do último ano. Isso acontece porque, se as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, a maior restrição do crédito e queda na propensão do consumo por parte das famílias, provocada pela própria crise, age na direção contrária, limitando o crescimento da inadimplência”, diz o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em junho metade dessa população (50,44%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,2 milhões de pessoas. Uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,79%), bem como entre os consumidores de 25 a 29 anos (46,58%).

De acordo com a estimativa, o Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,8 milhões de consumidores, o que representa 39,45% da população adulta da região.

Em seguida aparecem o Nordeste, que conta com 15,7 milhões de negativados, ou 39,34% da população; o Sul, com 7,9 milhões de inadimplentes (35,31%); o Norte, com 5,4 milhões de devedores (45,98% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 5,0 milhões de inadimplentes (43,32% da população).

O indicador do SPC Brasil e da CNDL também apresentou em junho uma variação negativa de -5,34% no volume de dívidas em nome de pessoas físicas na comparação com o mesmo mês de 2016.

Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que todos os segmentos mostraram retração anual do número de pendências em junho. No setor de comunicação foi onde houve o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu -13,13%. Em seguida, vem o comércio (-4,46%), os bancos (-2,57%) e os serviços básicos, como água e luz (-1,18%).

Em termos de participação, os bancos seguem como os maiores credores do total de dívidas em atraso no país, concentrando 48,54% do total. Aparecem, em seguida, o setor de comércio, com 20,42%, o setor de comunicação, 13,81% e os segmentos de água e luz, com 7,96% das pendências.

Comentários

  1. Começou com o calote politico. Os golpistas estão devendo os 54 milhöes que pegaram da Presidente. Fora os que receberam dos seus eleitores. Foi pra isso que foram eleitos? Cambada de merdas.

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