Desânimo toma conta da indústria paulista


Os industriais paulistas, um dos principais apoiadores do golpe que destituiu a presidenta Dilma, devem, neste momento, estar pensando sobre o que deu errado nas profecias que diziam que o país iria, nas mãos dos probos que entraram no lugar dos corruptos petistas, se transformar no Jardim do Éden. 

Pesquisa da Fiesp, a federação dos industriais que não querem pagar o pato, mostra que para 53,4% das empresas, o movimento deste fim de ano será menor do que o de 2015. Nesse grupo, as de pequeno porte estão mais pessimistas (58,1%), seguidas pelas médias indústrias (45,4%) e pelas de grande porte (42,9%).

Paulo Francini, diretor da entidade, ao comentar o levantamento, teve um ataque de sinceridade, afirmando que os dois últimos anos foram ruins e ainda não é possível ver uma recuperação: “São dois momentos difíceis para a indústria, com resultados muito semelhantes. É decepcionante para quem esperava uma retomada, mas o final de 2016 não será auspicioso.”

Pois é. Aos poucos, boa parte dos instigadores do golpe criminoso vão percebendo o quanto eram felizes e não sabiam nos anos em que os "petralhas" estiveram à frente do Executivo central. 

Comentários

  1. No capitalismo é sempre assim. Nas cagadas feitas pelo conluio empresarios-politicos, eles apenas ficam desanimados. Já o Trabalhador, morre de fome e doenças decorrentes do desespero. Francamente, como o capitalismo é xexelento.

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