A prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha, por ordem do juiz Moro, dá o que pensar.
Afinal, foi pedida e cumprida apenas um dia depois de o mesmo juiz ter dado um prazo de dez dias para o ex-deputado apresentar a sua defesa na acusação de ter recebido propinas em um contrato para exploração de petróleo na África e de usar contas na Suíça para lavar dinheiro.
O fato é que a sua prisão ocorre num momento em que são cada vez mais fortes os boatos da iminente detenção, também por ordem do mesmo juiz, do ex-presidente Lula.
O senso comum, escorado na notória partidarização da atuação do juiz Moro, em colaboração com integrantes do Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário, indica que a prisão de Cunha visa tão somente contrabalançar a de Lula.
Há ainda quem diga que o juiz Moro não poderia ter tomado outra decisão, tal o peso das provas contra o ex-deputado e o seu notável poder econômico, capaz de, facilmente, obstar as investigações - se é que elas existem na Lava-Jato.
E, ainda, há aqueles que supõem que a prisão de Cunha nada mais é que o gatilho que acionará a deposição de Temer, que estaria envolvido, até o pescoço, nos negócios do ex-deputado, abrindo caminho para a ascensão de um tucano ao poder central.
Seja lá o que estiver por trás da medida, uma coisa é certa: os seus desdobramentos não serão poucos e nem pequenos.
Cunha é um homem bomba, que abusava de sua condição de parlamentar para aumentar sua influência na República e se blindar contra possíveis consequências de seus atos.
Refestelou-se, lambuzou-se tanto que nem mesmo o trabalho sujo que prestou à plutocracia, conduzindo o golpe que destituiu a presidenta Dilma, foi capaz de preservá-lo.
A marca de corrupto em sua testa ficou visível demais, mesmo neste país de corruptos.
O arquivo vivo virou um peso morto.
Foi preciso removê-lo do escritório para o porão, onde, longe dos olhos, seu destino será selado. (Carlos Motta)
Afinal, foi pedida e cumprida apenas um dia depois de o mesmo juiz ter dado um prazo de dez dias para o ex-deputado apresentar a sua defesa na acusação de ter recebido propinas em um contrato para exploração de petróleo na África e de usar contas na Suíça para lavar dinheiro.
O fato é que a sua prisão ocorre num momento em que são cada vez mais fortes os boatos da iminente detenção, também por ordem do mesmo juiz, do ex-presidente Lula.
O senso comum, escorado na notória partidarização da atuação do juiz Moro, em colaboração com integrantes do Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário, indica que a prisão de Cunha visa tão somente contrabalançar a de Lula.
Há ainda quem diga que o juiz Moro não poderia ter tomado outra decisão, tal o peso das provas contra o ex-deputado e o seu notável poder econômico, capaz de, facilmente, obstar as investigações - se é que elas existem na Lava-Jato.
E, ainda, há aqueles que supõem que a prisão de Cunha nada mais é que o gatilho que acionará a deposição de Temer, que estaria envolvido, até o pescoço, nos negócios do ex-deputado, abrindo caminho para a ascensão de um tucano ao poder central.
Seja lá o que estiver por trás da medida, uma coisa é certa: os seus desdobramentos não serão poucos e nem pequenos.
Cunha é um homem bomba, que abusava de sua condição de parlamentar para aumentar sua influência na República e se blindar contra possíveis consequências de seus atos.
Refestelou-se, lambuzou-se tanto que nem mesmo o trabalho sujo que prestou à plutocracia, conduzindo o golpe que destituiu a presidenta Dilma, foi capaz de preservá-lo.
A marca de corrupto em sua testa ficou visível demais, mesmo neste país de corruptos.
O arquivo vivo virou um peso morto.
Foi preciso removê-lo do escritório para o porão, onde, longe dos olhos, seu destino será selado. (Carlos Motta)
Tempos de golpe. Escândalo em cima de escândalo. Golpista chantageando golpista. Golpista prendendo golpista. Golpista fazendo nossos ouvidos de penico. E o País indo pro brejo. É uma zona.
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