Por que não um ministério paralelo?

Se eu tivesse autoridade para aconselhar alguém, sugeriria à presidenta Dilma Rousseff que aproveitasse este período de recesso em suas funções e, junto com suas andanças e conversas para resgatar o que lhe é de direito, convidasse brasileiros realmente preocupados com o futuro do país e anunciasse que eles integrariam um eventual futuro ministério - um superministério.

Se a providência tivesse sido tomada tão logo ela foi defenestrada do seu cargo, esse ministério funcionaria como um "shadow cabinet", ou um ministério paralelo, que não só apontaria os erros crassos cometidos pelos interinos golpistas, mas apontaria soluções para os mais graves problemas do país.

Mas ainda é tempo para Dilma mostrar ao Brasil que não é apenas uma "gerentona", uma tocadora de obras, e sim uma estadista, a primeira mulher a ocupar a Presidência da República - cargo que ocupou, apesar de vários equívocos, com dignidade, seriedade e honestidade.  (Carlos Motta)

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