Tigres de papel e cãezinhos amestrados

A "recriação" do Ministério da Cultura é sintomática.

Mostra que o governo interino dos golpistas é mais fraco do que imaginavam as suas vítimas.

Bastou uma reação enérgica dos agentes culturais e da classe artística para que o interino voltasse atrás na absurda medida de extinguir o MinC.

Não aguentou uma semana de protestos.

Pelo andar da carruagem, mantidos os atos e manifestações contra os golpistas, em pouco tempo ele serão obrigados a consumir toneladas de ansiolíticos tarja preta.

E de andar com dezenas de seguranças.

O usurpador e seu bando não passam, lembrando uma das figuras de linguagem maoístas, de tigres de papel.

Seus rugidos não passam de miados amplificados por uma mídia venal, corrompida até a última letra da última palavra do último parágrafo das matérias escritas pelos seus cãezinhos amestrados.  (Carlos Motta)

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