O Forró de Colônia, realizado anualmente nessa cidade alemã, é um exemplo da força da música brasileira na Europa, e no caso, desse gênero musical típico do Nordeste: de 2016 para 2017, o número de festivais de forró no continente triplicou, passando de 15 para 50.
Eventos como esse atraem cada vez mais participantes interessados em aprender a dança e os ritmos de origem nordestina, tornando-se um ponto de encontro cultural entre brasileiros e estrangeiros.
Em sua quinta edição, o Forró de Colônia, contou com a presença do compositor e sanfoneiro Flávio José (foto).
"Esse movimento que se vê aqui na Europa, ele já existe no Brasil ali no Sudeste", disse o músico. "Tem movimentos dessa natureza em São Paulo, em Minas, em Itaúnas, que é muito tradicional. Enfim, se sabe que no Nordeste em si não há tanto porque lá existe uma visibilidade muito grande para o que é modismo, além de um pouco de discriminação para a nossa música. Uma vez eu disse que quem iria salvar a música nordestina iria ser o Sudeste e a Europa. Aí estranharam, perguntaram por quê. Eu respondi que a internet estava aí para comprovar o que eu estava dizendo e, chegando aqui, eu não tenho a menor dúvida disso", completou.
"Vamos unir o Brasil". "Os investimentos irão jorrar". "O fim da CLT vai aumentar os empregos". Será que existe alguem que acredite na futuro-cascatologia desses filhos da cachorra.
ResponderExcluir