A locomotiva paulista emperrou


O emprego na indústria paulista registrou queda  de  0,11% em agosto em relação a julho, segundo o levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). É a quarta retração consecutiva. O percentual significa o fechamento de 2,5 mil postos de trabalho, representando ainda uma queda de 3,27% em comparação com agosto de 2016.


No acumulado de janeiro a agosto o saldo é positivo: o setor industrial de São Paulo criou incríveis 5,5 mil vagas, um crescimento de 0,26% em relação ao mesmo período do ano passado.

O diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, explicou o resultado com a característica cara de pau desses analistas que tentam esconder o sol atrás da peneira: para ele, os números indicam estabilidade no nível de emprego da indústria. "A produção industrial mostra recuperação (sic), apesar de ainda não ser vigorosa, é contínua, refletindo na manutenção dos postos de trabalho”, ressaltou.

Na avaliação do economista, pode ainda levar um tempo para que as empresas voltem a fazer contratações de modo que o emprego volte a crescer no setor. “A geração de novos empregos é a última variável a reagir. Ainda temos muita capacidade ociosa, o que deve levar as empresas a resistir a novas contratações por um tempo", acrescentou.

Dos 22 setores acompanhados para o levantamento, 14 tiveram fechamento de postos de trabalho, quatro apresentaram crescimento e quatro ficaram estáveis.

A maior expansão na quantidade de empregos foi do setor de alimentos, que gerou 1.060 novas vagas, um crescimento de 0,26% em comparação com julho. No acumulado do ano, o ramo alimentício registra alta de 3,31% no número de postos de trabalho.

O setor de máquinas e equipamentos teve crescimento de 0,56% em agosto, com a abertura de 947 postos. No saldo de janeiro a agosto, no entanto, o ramo tem queda de -0,56%.

O maior fechamento de vagas ocorreu no setor de veículos automotores, reboque e carroceria, como corte de 1.171 postos, uma retração e -0,52%. Nos primeiros oito meses do ano, o ramo teve redução de -1,18% no nível de emprego.

A indústria de confecção e artigos de vestuário perdeu 708 vagas entre julho e agosto (-0,48%). No acumulado do ano, o ramo tem queda de -0,14% no número de postos de trabalho.

Comentários

  1. Atenção Motta. Noticia urgente. A Policia Federal descobriu indicios de que o Mesóclise está roubando. Por enquanto são só indicios. Nada confirmado. Como isso nunca passou pela cabeça de ninguém, não seria demais perguntar se aí em São Paulo há desconfiança de que os Tucanos também estão roubando? Será?

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