Ronnie Aldrin Silva
Os trabalhadores das regiões Sudeste e Sul foram os mais afetados. A remuneração média reduziu-se em R$ 39,00 e R$ 22,00 respectivamente no 2º trimestre de 2017. A Região Norte foi a única que apresentou resultado positivo, com um aumento do rendimento real de R$ 14,00.
A queda no rendimento do trabalhador ocorre num momento crítico, exatamente quando o governo reduz e dificulta o acesso da população a direitos sociais e trabalhistas. Alguns Estados se destacaram negativamente nessa redução de renda e em um curto período, são eles: Roraima (R$ 89,00), Rio Grande do Norte (R$ 75,00), Sergipe (R$ 73,00), Espírito Santo e Rio de Janeiro (R$ 66,00), Mato Grosso (R$ 56,00) e São Paulo (R$ 49,00).
O aumento da renda real ocorreu de forma mais significativa apenas nos Estados do centro-norte do país. Em Rondônia, Maranhão e Distrito Federal foi de R$ 59,00, no Amazonas R$ 63,00 e no Amapá, que teve o maior crescimento, de R$ 154,00 para a média dos 296 mil trabalhadores locais.
Os Estados onde os trabalhadores possuem as maiores médias de rendimentos são Distrito Federal, com R$ 3.726,00 e São Paulo, com R$ 2.743,00. No outro extremo, os ocupados de seis Estados apresentam remuneração média inferior a R$ 1.500, são eles: Maranhão (R$ 1.258,00), Alagoas (R$ 1.321,00), Ceará (R$ 1.361,00), Piauí (R$ 1.384,00), Pará
(R$ 1.391,00) e Bahia (R$ 1.439,00). (Fundação Perseu Abramo; ilustração: Freepik)
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