Ana Luíza Matos de Oliveira
Na Argentina, o ministro do Trabalho, Jorge Triaca, anunciou que o governo deve propor uma reforma trabalhista que adeque a sociedade aos processos de mudanças. Segundo ele, seria preciso deixar de lado privilégios dos trabalhadores, que seriam às custas de desempregados e trabalhadores informais. Por outro lado, Mauricio Macri, presidente da Argentina, também está propondo uma discussão sobre uma reforma da Previdência.
Uma nota da Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA), assinada no mês passado, apontava para os riscos de que o projeto que vem sendo adotado no Brasil por meio das reformas representa para toda a classe trabalhadora na América e no mundo.
Segundo a nota, “as mudanças legais no mundo do trabalho no Brasil serão um sinal para atacar as normas fundamentais do trabalho”. Ou seja, a perda de direitos no Brasil pode desencadear uma onda de perda de direitos em toda a América e no mundo, pois “os patrões dirão que não competir com a queda dos custos de trabalho que vive o Brasil e vão impor essas e outras reformas reacionárias em cada uma das nações”. (Fundação Perseu Abramo)
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