O Dr. Mesóclise é, sem nenhuma dúvida, o pior presidente da história do Brasil.
Bate com folga tipos como José Sarney, FHC e Collor.
Os ditadores militares são hors concours, evidentemente.
Político que viveu e cresceu nas sombras, à custa de esquemas e negociatas com pessoas da mesma dimensão, um "vice decorativo", como bem se definiu, o Dr. Mesóclise quando teve de se expor à luz do sol, simplesmente derreteu.
O fato de ter se cercado dos mais repulsivos representantes da classe política já seria um sinal mais que evidente de sua personalidade e caráter.
Mas ele foi muito além, ao propor - e pôr em execução - medidas radicalmente contrárias às da chapa que compôs e que venceu as eleições em 2014, numa demonstração de que, desde sempre, atuou como um cavalo de Troia, um infiltrado nas hostes do "inimigo" - um traidor, enfim.
Certo que o Dr. Mesóclise não age, no desmanche que promove no mínimo Estado de Bem-Estar Social montado pelos trabalhistas, sozinho, por inspiração e desejo próprios.
É apenas um pau-mandado da oligarquia nacional, essa que não suporta ver a diminuição das desigualdades sociais que fazem do país um imenso Haiti.
Mas como tudo, mais dia, menos dia, o Dr. Mesóclise desaparecerá, será substituído, muito provavelmente por outro fantoche dos endinheirados - o golpe que o colocou no comando do Executivo, afinal, também foi promovido para barrar qualquer pretensão do campo progressista de voltar ao Palácio do Planalto.
As opções que tem a Casa Grande não são, porém, muitas, ao contrário dos balões de ensaio que semanalmente aparecem nos jornalões.
Luciano Huck, francamente...
De todos, um dos mais seriamente considerados é o novo prefeito paulistano, portador de várias "qualidades" apreciadas pelos oligarcas nacionais.
Pode-se mesmo dizer que ele faz parte da turma.
O seu maior problema, no entanto, é justamente o mesmo do Dr. Mesóclise, ou seja, uma fraqueza intelectual de dar dó, que tem sido, por enquanto, mascarada por uma agressiva estratégia de marketing.
Todo embuste tem prazo de validade.
É bem provável que a máscara do engomadinho caia bem antes de a campanha eleitoral de 2018 começar - se é que haverá eleição nesse ano. (Carlos Motta)
Caramba! Êsse é o tamamho do embróglio. Que situação! Enquanto isso o País escorrega e patina na entrada da "ponte para o futuro negro". Fora Mesóclise. E leva junto seus engenheiros de pinguela.
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