Para quem não o conhece, basta dizer que Raul Drewnick é um craque da escrita, sabe todos os segredos desta caprichosa língua portuguesa.
O Raul trabalhou por muitos anos no Estadão como revisor, inclusive da primeira página, e como cronista.
Dizer que ele foi revisor não explica direito o que fazia no velho Estadão. Mais que impedir que o texto saísse com algum erro, Raul o burilava de tal maneira que o redator, ao ler a versão final, só não o agradecia de joelhos por pura vergonha.
Depois que saiu do Estadão Raul se dedicou 100% à literatura. É autor de inúmeros livros, e mantém um blog que é um verdadeiro tesouro, além de iluminar o Facebook com sua inteligência e fina ironia.
E como viveu os tempos áureos do Estadão, ele tem muitas histórias para contar sobre o jornalismo que se fazia no Brasil nos tempos em que a burrice, a ignorância e a canalhice não haviam invadido as redações.
Quem quiser conhecer um pouco desse jornalismo - e de seus protagonistas -, basta seguir as dicas do Raul, que publicou em seu blog dezenas de historietas imperdíveis:
Estadão no blog
Escrevi há algum tempo, no meu blog (www.rauldrewnick.blogspot.com), relatos sobre situações presenciadas por mim no Estadão e que, pela participação de importantes personagens do jornalismo, talvez possam servir, hoje ou no futuro, como fonte de informação. Se alguém se interessar por essas memórias, o procedimento é, no índice do blog (lá em cima, à esquerda), digitar duas palavras: no jornal. São mais de cinquenta pequenas histórias do tempo em que trabalhei tanto na Major Quedinho quanto na Caetano Álvares como se estivesse vendo um jogo no Parque São Jorge. No Parque São Jorge, por sinal, se passou uma história que compartilhei com Ludenbergue Góes, a quem dedico a série. Sem o Góes, eu não teria saído da revisão para a redação e não teria sido - se é que fui - cronista.
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