Inflação castiga mais os pobres

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), da Fundação Getulio Vargas, que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, ou seja, as mais pobres, fechou 2016 com uma taxa de 6,22%. 

O IPC-C1 ficou acima dos 6,18% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda.

O resultado não surpreende, já que a lógica do governo golpista é jogar nas costas dos mais pobres a conta da "recuperação" da economia, para, evidentemente, beneficiar os mais ricos - essa, afinal, é a lógica do capitalismo.

Entre os grupos de despesas analisados pelo IPC-C1, as maiores taxas de inflação de 2016 vieram de despesas diversas (11,21%), saúde e cuidados pessoais (9,73%) e educação, leitura e recreação (8,88%).

Os alimentos tiveram inflação de 7,1% e os transportes, de 7,8%. As menores taxas foram observadas em habitação (2,9%), comunicação (3,1%) e vestuário (3,59%).

Comentários

  1. A inflação atinge os mais pobres. E o trombadinha armado no farol de rua, atinge os mais ricos. Esse é o Brasil dos entreguistas.

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