Era uma vez o emprego...


E lá vai o emprego, sumindo, sumindo - uma obra exemplar do governo golpista, esse que pretende transformar o Brasil numa imensa Libéria.

No ano, até novembro, a queda registrada no emprego formal, com carteira assinada, atingiu o total de 858.333 postos de trabalho, um declínio de 2,16%.  E no período dos últimos 12 meses, o número de empregos formais passou de 40,3 milhões para 38,8 milhões, uma perda de 3,65%.

O número de vagas de emprego com carteira assinada fechadas em novembro foi de 116.747 postos, resultado decorrente de 1.103.767 admissões contra 1.220.514 demissões. As informações constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho.


De todos os setores de atividade econômica, apenas o comércio teve desempenho positivo em novembro, seguindo a tendência já registrada em outubro. Houve um acréscimo de 58.961 vagas, o que representa um aumento de 0,66%. A alta foi puxada principalmente pelo ramo varejista, que abriu 57.528 postos. A maioria dos empregos foi criada nos segmentos do vestuário e acessórios, seguidos pelos supermercados, comércios de calçados e artigos para viagens.

O número é sazonal - o comércio contrata no fim de ano para demitir em janeiro.

Entre os setores com resultado negativo, destacaram-se a indústria de transformação (-51.859 postos), a construção civil (-50.891), os serviços (-37.959) e a agricultura (-26.097). Na indústria, a queda ocorreu principalmente nos ramos de produtos farmacêuticos (-12.211), alimentícios (-8.442), têxteis (-6.472) e de calçados (-4.033). Já a agricultura foi influenciada por fatores sazonais, com ênfase no cultivo de cana-de-açúcar em São Paulo, que, sozinho, fechou 4.478 postos.

O Rio Grande do Sul foi o Estado com o melhor desempenho do mercado de trabalho em novembro. Foi a única unidade da federação que teve saldo positivo, com a criação de 1.191 vagas formais. Os piores desempenhos foram registrados em São Paulo (-39.675 postos), em razão do saldo negativo em quase todos os setores, seguido pelo Rio de Janeiro (-12.438) e Minas Gerais (-11.402).

No geral, o quadro do emprego no Brasil Novo do Dr. Mesóclise e seu bando de picaretas é desastroso.

Comentários

  1. Quem sobreviveu aos planos economicos que passaram pelo País, sabe que esse papo de "pensamento positivo" do golpista mequetrefe, é um deboche cruel. Que Deus ajude quem vive do trabalho, e tem famìlia pra sustentar.

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