O ministro da Saúde (sic), Ricardo Barros, de mansinho, como não quer nada, vai dizendo a que veio, ou a quais senhores serve. Dias desses, em reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde, ele informou que pretende "otimizar" acordos de transferência de tecnologia de laboratórios privado para públicos.
E de que maneira?
Segundo ele, um dos formatos da transferência de tecnologia é a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Nesses acordos, um laboratório público escolhe um medicamento que quer "aprender a produzir". O laboratório produtor "ensina" a tecnologia para o laboratório público e em troca, o Ministério da Saúde dá, isso mesmo, dá, o monopólio da venda do produto ao laboratório detentor da tecnologia por dez anos e se compromete a comprar o produto em questão por um valor 30% menor que no mercado internacional.
Presente igual a esse para os empresários, nem Papai Noel é capaz de dar.
E o inacreditável ministro ainda justifica o "acordo" dizendo que a ideia é que, com a produção nacional, depois de todo o processo, os preços dos remédios caiam.
Em que mundo cor de rosa o ministro vive?
O Ministério da Saúde já tem 86 parcerias de desenvolvimento produtivo vigentes, envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados, que preveem o desenvolvimento de 88 medicamentos, quatro vacinas e 13 produtos para a saúde. O prazo máximo para a conclusão do projeto, com a finalização da transferência de tecnologia, é de até dez anos.
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