Carlos Motta
A inflação dá sinais de que está cedendo.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro variou 0,08%, bem abaixo dos 0,44% de agosto, e constituiu-se no menor índice desde a taxa de 0,01% de julho de 2014. Em relação aos meses de setembro, não há registro de IPCA mais baixo desde 1998, quando ficou em -0,22%.
Com esse resultado, o acumulado no ano situa-se em 5,51%, muito menos do que os 7,64% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa desceu para 8,48%, abaixo dos 8,97% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2015 o IPCA havia sido 0,54%. Clique aqui para acessar a publicação completa.
Com esse resultado, o acumulado no ano situa-se em 5,51%, muito menos do que os 7,64% registrados em igual período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, a taxa desceu para 8,48%, abaixo dos 8,97% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2015 o IPCA havia sido 0,54%. Clique aqui para acessar a publicação completa.
Boa notícia?
Nem tanto.
Indica que a recessão vem se aprofundando.
Na verdade, a inflação, embora estivesse acima do teto da meta estabelecida pelo BC, nunca ficou fora do controle no Brasil.
A persistência de uma taxa de juros básica altíssima, ajudou bastante a derrubar os preços, mas vem sangrando os cofres do governo, que tem de economizar mais para pagar o serviço de sua dívida.
A situação da economia do Brasil Novo - vamos lembrar ainda que o desemprego continua em alta - está próxima do sinal vermelho.
Apertem os cintos, pois não temos piloto.
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