Ainda bem que os gênios que tomaram conta do país estão fazendo milagres na recuperação de sua economia. A cada dia uma notícia dá conta de como o cenário mudou com a vinda dos golpistas. Em breve, o Brasil será conhecido em todo o planeta como a terra do leite e do mel - um paraíso na Terra.
Agora a "boa nova" é uma pesquisa feita Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que mostra que caiu de 75% para 66% o total de consumidores que vai comprar presentes para comemorar o Dia das Crianças neste ano. Os principais fatores responsáveis por essa queda de 9 p.p. (pontos percentuais) na intenção de compra, são o aumento dos preços e a necessidade de priorizar o pagamento de contas já existentes.
Contenção de compras (22%), redução da renda/salário (13%) e desemprego (9%) também estão entre os motivos que farão o consumidor gastar menos nesta data comemorativa. Ainda de acordo com a sondagem, 56% dos respondentes pretendem gastar a mesma quantia ou até mesmo menos, na comparação aos gastos no ano anterior.
O valor médio do presente para este Dia das Crianças será de R$ 173,82, cerca de 7,6% inferior ao valor médio registrado em 2015. No geral, 26% dos consumidores pretenderão gastar até R$ 50 e, 31% deverão despender entre R$ 51 a R$ 100. Além disso, 76% dos consumidores vão comprometer menos de 25% da renda familiar para a compra do presente em 2016. No ano passado o índice comprometido foi de 74%.
Entre as opções de presentes, 43% dos consumidores pretendem comprar brinquedos. No grupo dos eletrônicos e telefônica, os itens mencionados para presentear as crianças em 2016 foram: tablet (28%), celular (28%), smartphone (17%), videogame (13%), TV (6%), IPad (3%), aparelho de Som (3%) e MP3 (2%).
A pesquisa da Boa Vista SCPC abrangeu também o meio de pagamento que será utilizado na compra. 68% dos consumidores pagarão à vista, um crescimento de 4 p.p. em relação ao ano anterior. 55% utilizarão dinheiro, e 26% farão o uso do cartão de débito.
32% dos consumidores irão parcelar o valor do presente, 74% deles no cartão de crédito e 24% no carnê/boleto. E mais, dos entrevistados, 51% pretendem fazê-lo em até três vezes. Já entre os consumidores que não comprarão presentes este ano, 29% não o farão pois estão endividados, sem condições financeiras. O desemprego é o outro fator citado, com salto de 18% para 23% na comparação com o ano anterior.
Dia da Criança, só quando terminar o tempo dos vigaristas.
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