Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro dos governos Itamar Franco e Lula, está botando as mangas de fora e, despudoradamente, se lançando candidato à Presidência da República em 2018.
É óbvio que a sua pretensão é legítima - qualquer um de nós, se nos filiarmos a um partido político, podemos ter esse desejo.
O problema é que Ciro quer ser o candidato das esquerdas, aquele que, ao menos na teoria, será capaz de aglutinar os votos dos eleitores inconformados com o golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff - e pela democracia brasileira.
Esse projeto eleitoral passa, necessariamente, pela invalidação da candidatura do nome mais forte das esquerdas, o ex-presidente Lula, algo que provavelmente ocorrerá, já que Lula, sua família e amigos, vêm sendo vítimas da mais feroz perseguição policial-partidária da história do Brasil.
Com Lula fora do páreo, raciocina Ciro, sobrarão poucos nomes viáveis eleitoralmente para as esquerdas.
O seu é o mais conhecido.
As últimas declarações públicas do ex-ministro, com críticas fortíssimas aos golpistas, vão no sentido de marcá-lo como uma das personalidades políticas mais comprometidas com a restauração do Estado de direito no país.
Quem, porém, atentar, mesmo superficialmente, para a biografia de Ciro, vai notar que ele é um político à moda antiga, de ralo conteúdo ideológico, que pula de partido a partido com uma facilidade incrível, ao sabor de suas conveniências - e de sua família, já que seu irmão também tem uma longa trajetória como político.
Na verdade, Ciro nunca foi um político de esquerda.
O eventual apoio das esquerda a Ciro seria um cheque em branco, ou um salto no escuro.
Mas talvez ele seja, no futuro, a única esperança para dias melhores.
Pobres de nós.
(Carlos Motta)
É óbvio que a sua pretensão é legítima - qualquer um de nós, se nos filiarmos a um partido político, podemos ter esse desejo.
O problema é que Ciro quer ser o candidato das esquerdas, aquele que, ao menos na teoria, será capaz de aglutinar os votos dos eleitores inconformados com o golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff - e pela democracia brasileira.
Esse projeto eleitoral passa, necessariamente, pela invalidação da candidatura do nome mais forte das esquerdas, o ex-presidente Lula, algo que provavelmente ocorrerá, já que Lula, sua família e amigos, vêm sendo vítimas da mais feroz perseguição policial-partidária da história do Brasil.
Com Lula fora do páreo, raciocina Ciro, sobrarão poucos nomes viáveis eleitoralmente para as esquerdas.
O seu é o mais conhecido.
As últimas declarações públicas do ex-ministro, com críticas fortíssimas aos golpistas, vão no sentido de marcá-lo como uma das personalidades políticas mais comprometidas com a restauração do Estado de direito no país.
Quem, porém, atentar, mesmo superficialmente, para a biografia de Ciro, vai notar que ele é um político à moda antiga, de ralo conteúdo ideológico, que pula de partido a partido com uma facilidade incrível, ao sabor de suas conveniências - e de sua família, já que seu irmão também tem uma longa trajetória como político.
Na verdade, Ciro nunca foi um político de esquerda.
O eventual apoio das esquerda a Ciro seria um cheque em branco, ou um salto no escuro.
Mas talvez ele seja, no futuro, a única esperança para dias melhores.
Pobres de nós.
(Carlos Motta)
Gostaria na verdade dele como vice do Lula, mas fo jeito que os golpistas estão entrando forte para que o lendário ex-presidente nem se candidate eu como petista apoiaria a filiação ele ao partido dos trabalhadores e votaria nele para ganhar a eleição em 2018 já que ao meu ver Vagner (Bahia) não teria chances de competir.
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