A eleição paulistana é uma espécie de laboratório para 2018, quando será escolhido - se não houver outro golpe antes - o novo presidente da República.
O desempenho de João Dólar Jr. vai se tornar um estudo de caso para todos os marqueteiros, publicitários e demais integrantes dessa raça que vive de enganar os trouxas.
Os candidatos "não políticos" não nasceram agora - alguém se lembra de Antonio Ermírio de Moraes na eleição para o governo do Estado de São Paulo em 1986? -, mas o quase certo sucesso de Dólar Jr. é um enorme incentivo para que, nas próximas eleições, surjam multidões de candidatos dizendo que odeiam a política, que são administradores/gestores bem sucedidos, que chegaram onde chegaram graças ao trabalho e coisa e tal.
Pode até ser que, por um acidente de percurso ou coisa que o valha, o governador Geraldo Alckmin, na verdade o construtor da candidatura de Dólar Jr., não saia candidato à Presidência da República.
Se isso ocorrer, não há a menor dúvida que a oligarquia lançará um candidato "não político", o famoso "outsider" que vai moralizar todos os usos e costumes do país e transformar o Brasil num paraíso de leite e mel.
Na eleição passada para presidente, a insustentável Marina Silva, de certa forma, foi a escolhida para esse papel, mas, para decepção de seus patrocinadores, a tática não funcionou.
Hoje, ela pouco aparece no noticiário, numa clara tentativa de preservar a sua imagem de "pura", completamente isenta da politicagem que destrói a nação brasileira.
Seja como for, o cenário para 2018 começa a ficar claro.
Alckmin deve ser a aposta tucana.
Um outsider também pode ser lançado para reforçar a direita.
No lado da esquerda, sobram poucos nomes, já que Lula muito provavelmente será impedido de ser candidatar.
O futuro é desesperador. (Carlos Motta)
Com o golpe, caimos do trem do futuro e chafurdamos novamente no chiqueiro. Eita merda!!! Sai pra lá porcalhada! Tira o olho do meu voto!
ResponderExcluirUm dia me livro dessa pocilga!