Mais informações sobre o desastre econômico do Brasil Novo vêm do estudo "Balanço das negociações dos reajustes salariais do 1º semestre de 2016", do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese.
Nele, foram analisados os reajustes de 304 unidades de negociação dos setores da Indústria, do Comércio e dos Serviços em todo o território nacional.
Em linhas gerais, os dados confirmam o momento adverso pelo qual passam as negociações coletivas brasileiras. Pouco menos de um quarto dos reajustes – cerca de 24% – resultaram em aumentos reais aos salários, 37% tiveram reajustes em valor igual à inflação e 39%, reajustes abaixo, tomando por referência a variação do INPC-IBGE em cada data-base.
Em função deste quadro, a variação real média dos reajustes no primeiro semestre foi negativa: 0,50% abaixo da inflação. Trata-se do pior desempenho das negociações por reajustes salariais de primeiro semestre desde 2003.
No primeiro semestre, apenas 24% das unidades de negociação analisadas pelo Dieese conquistaram ganhos reais aos salários, segundo comparação com da inflação medida pela variação INPC-IBGE. Os ganhos foram, em sua maioria, de até 0,5%.
Em 37% das negociações foram observados reajustes iguais à inflação, e as que registraram reajustes abaixo da inflação, representaram aproximadamente 39% do total, sendo que 11% resultaram em perdas de até 0,5% e 29%, em perdas de até 2%.
Em todo o primeiro semestre, o mês de janeiro é o que apresenta o maior percentual de
negociações com reajustes abaixo do INPC-IBGE: 48%. Nos dois meses seguintes, observou-se uma queda na proporção de reajustes inferiores à inflação e um aumento significativo na proporção dos reajustes em valor igual.
Quanto aos aumentos reais, constatados em apenas 22% das negociações de janeiro, tiveram a ocorrência reduzida para 20% em fevereiro e depois para 16% em março. No entanto, a partir de abril, aumenta a proporção de reajustes com ganhos reais, atingindo o percentual de 39% em junho, em que pese o pequeno número de negociações computadas nessa data-base.
O quadro analisado veio se configurando desde, pelo menos, fevereiro de 2015. Entre 2012 e o início de 2015, nota-se uma certa regularidade no comportamento das negociações salariais. Há uma prevalência de reajustes acima da variação do INPC-IBGE e raros casos de reajustes abaixo da variação desse índice.
O quadro começa a mudar a partir de fevereiro de 2015. A proporção de reajuste abaixo da inflação começa a subir, assim como daqueles em valor igual, e cai a dos reajustes com incorporação de ganhos reais. A variação real média começa uma escala descendente, tornando-se negativa a partir de julho de 2015.
A íntegra do estudo pode ser acessada aqui.
Nele, foram analisados os reajustes de 304 unidades de negociação dos setores da Indústria, do Comércio e dos Serviços em todo o território nacional.
Em linhas gerais, os dados confirmam o momento adverso pelo qual passam as negociações coletivas brasileiras. Pouco menos de um quarto dos reajustes – cerca de 24% – resultaram em aumentos reais aos salários, 37% tiveram reajustes em valor igual à inflação e 39%, reajustes abaixo, tomando por referência a variação do INPC-IBGE em cada data-base.
Em função deste quadro, a variação real média dos reajustes no primeiro semestre foi negativa: 0,50% abaixo da inflação. Trata-se do pior desempenho das negociações por reajustes salariais de primeiro semestre desde 2003.
No primeiro semestre, apenas 24% das unidades de negociação analisadas pelo Dieese conquistaram ganhos reais aos salários, segundo comparação com da inflação medida pela variação INPC-IBGE. Os ganhos foram, em sua maioria, de até 0,5%.
Em 37% das negociações foram observados reajustes iguais à inflação, e as que registraram reajustes abaixo da inflação, representaram aproximadamente 39% do total, sendo que 11% resultaram em perdas de até 0,5% e 29%, em perdas de até 2%.
Em todo o primeiro semestre, o mês de janeiro é o que apresenta o maior percentual de
negociações com reajustes abaixo do INPC-IBGE: 48%. Nos dois meses seguintes, observou-se uma queda na proporção de reajustes inferiores à inflação e um aumento significativo na proporção dos reajustes em valor igual.
Quanto aos aumentos reais, constatados em apenas 22% das negociações de janeiro, tiveram a ocorrência reduzida para 20% em fevereiro e depois para 16% em março. No entanto, a partir de abril, aumenta a proporção de reajustes com ganhos reais, atingindo o percentual de 39% em junho, em que pese o pequeno número de negociações computadas nessa data-base.
O quadro analisado veio se configurando desde, pelo menos, fevereiro de 2015. Entre 2012 e o início de 2015, nota-se uma certa regularidade no comportamento das negociações salariais. Há uma prevalência de reajustes acima da variação do INPC-IBGE e raros casos de reajustes abaixo da variação desse índice.
O quadro começa a mudar a partir de fevereiro de 2015. A proporção de reajuste abaixo da inflação começa a subir, assim como daqueles em valor igual, e cai a dos reajustes com incorporação de ganhos reais. A variação real média começa uma escala descendente, tornando-se negativa a partir de julho de 2015.
A íntegra do estudo pode ser acessada aqui.
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