Dá até preguiça de escrever isso, de tanto que o negócio é manjado, mas é sempre bom lembrar: em toda eleição os institutos de pesquisa (sic) ajustam seus números nos últimos dias para que, abertas as urnas, eles não fiquem desmoralizados.
No Brasil os dois institutos mais conhecidos são o Datafolha e o Ibope, que já cometeram erros crassos em eleições passadas.
O Datafolha faz parte do grupo Folha, que sempre teve o rabo preso com a oligarquia nacional.
O Ibope... bem o Ibope é do Montenegro, figurinha carimbada, bem conhecida nas altas esferas políticas e empresariais desta terra onde tudo que se planta, dá.
Esperar lisura ou honestidade dessas duas empresas é algo tão improvável quanto achar que o João Dólar sabe onde fica o Jardim Ângela.
Datafolha e Ibope fazem parte do poderoso exército montado para eliminar a esquerda da vida política nacional.
No caso da eleição paulistana, é só voltar ao passado para ver que os candidatos progressistas sempre tiveram um desempenho superior aos que o Datafolha e Ibope atribuem a eles neste momento.
O prefeito Fernando Haddad é odiado por parte da população - a mesma parcela que votava em Paulo Maluf, cerca de 30% do eleitorado.
Apesar disso, atribuir a ele minguados 8%, 9% das intenções de voto, como os dois institutos de pesquisa atestavam até outro dia, é uma afronta à inteligência.
Daqui até o fim da semana, como já está sendo feito, vão, milagrosamente, brotar mais votos para Haddad.
Se serão suficientes para levá-lo ao segundo turno contra o Maluf da vez, é outra história.
Se não conseguir, o trabalho do Datafolha e do Ibope de manipular os números terá sido bem sucedido - como foi em eleições passadas. (Carlos Motta)
Manipular pesquisa é realmente coisa despudorada. Só comparável a mostrar a bunda na rua. Alias desde as famosas manifestações pre golpe, que a direita vem adotando esse procedimento. Estraaaanho! O que é que houve com direita macha? Ihhhhhh!
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