Os bancos fecharam 1.207 postos de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Entre janeiro e agosto deste ano, o total de empregos extintos no setor bancário foi de 9.104, principalmente nos bancos múltiplos com carteira comercial no qual se incluem Itaú, Bradesco, Santander e BB. A Caixa eliminou 47 empregos em agosto, e 1.961 em oito meses.
“Os bancos não têm justificativa para cortar empregos. Apenas no primeiro semestre de 2016 lucraram quase R$ 30 bilhões”, diz a diretora-executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marta Soares. “Os bancários estão sobrecarregados e adoecidos, a população, que paga por altos juros e tarifas, continua sendo mal atendida. Eles deveriam contratar e gerar empregos, mas fazem justamente o contrário.”
Os bancários estão em greve desde 6 de setembro e uma das reivindicações é que as instituições financeiras se comprometam com os termos da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que coíbe dispensas imotivadas.
“Nossa luta é por reajuste decente para salários, vales e auxílios, é por condições de trabalho dignas, sem assédio moral ou pressão por metas abusivas, mas também é por mecanismos de proteção aos empregos. Os bancos têm condições de apresentar proposta decente e estamos abertos ao diálogo. Enquanto isso não acontece, manteremos nossa paralisação forte”, reforça a diretora do sindicato.
As instituições financeiras aumentam seus ganhos com a alta rotatividade que promovem. De janeiro a agosto, os bancários admitidos recebiam, em média, R$ 3.695,58, enquanto que os desligados tinham remuneração média de R$ 6.416,33. Ou seja, os admitidos entram ganhando 58% do que os que saem. “Uma situação absurda, por isso reivindicamos o fim das dispensas imotivadas”, completa Marta. (Redação Spbancarios)
“Os bancos não têm justificativa para cortar empregos. Apenas no primeiro semestre de 2016 lucraram quase R$ 30 bilhões”, diz a diretora-executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marta Soares. “Os bancários estão sobrecarregados e adoecidos, a população, que paga por altos juros e tarifas, continua sendo mal atendida. Eles deveriam contratar e gerar empregos, mas fazem justamente o contrário.”
Os bancários estão em greve desde 6 de setembro e uma das reivindicações é que as instituições financeiras se comprometam com os termos da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que coíbe dispensas imotivadas.
“Nossa luta é por reajuste decente para salários, vales e auxílios, é por condições de trabalho dignas, sem assédio moral ou pressão por metas abusivas, mas também é por mecanismos de proteção aos empregos. Os bancos têm condições de apresentar proposta decente e estamos abertos ao diálogo. Enquanto isso não acontece, manteremos nossa paralisação forte”, reforça a diretora do sindicato.
As instituições financeiras aumentam seus ganhos com a alta rotatividade que promovem. De janeiro a agosto, os bancários admitidos recebiam, em média, R$ 3.695,58, enquanto que os desligados tinham remuneração média de R$ 6.416,33. Ou seja, os admitidos entram ganhando 58% do que os que saem. “Uma situação absurda, por isso reivindicamos o fim das dispensas imotivadas”, completa Marta. (Redação Spbancarios)
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