O cantor, compositor, poeta e violonista Geraldo Vandré há muitos anos voltou a ser o cidadão Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, de quem pouco se sabe.
Vandré, porém, é um mito da música popular brasileira, o homem que desafiou a ditadura militar com canções que se tornaram paradigmas da arte engajada politicamente.
Se "Disparada" procurava apenas mostrar a indignação do brasileiro ao constatar uma realidade afrontosa - e o seu desejo de lutar contra ela -, "Pra não dizer que não falei das flores" é um chamado aberto à ação revolucionária ("Vem, vamos embora/Que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora/Não espera acontecer").
A obra de Vandré vai, porém, muito além dessas duas canções icônicas.
Nestes tempos sombrios vale a pena revisitá-la, para os que já a apreciaram, e descobri-la, para aqueles mais jovens que ainda não conhecem com profundidade a alma deste país.
"Ventania", de Vandré e Hilton Accioly, é um pequeno exemplo de como a arte pode estimular emoções.
Vandré, porém, é um mito da música popular brasileira, o homem que desafiou a ditadura militar com canções que se tornaram paradigmas da arte engajada politicamente.
Se "Disparada" procurava apenas mostrar a indignação do brasileiro ao constatar uma realidade afrontosa - e o seu desejo de lutar contra ela -, "Pra não dizer que não falei das flores" é um chamado aberto à ação revolucionária ("Vem, vamos embora/Que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora/Não espera acontecer").
A obra de Vandré vai, porém, muito além dessas duas canções icônicas.
Nestes tempos sombrios vale a pena revisitá-la, para os que já a apreciaram, e descobri-la, para aqueles mais jovens que ainda não conhecem com profundidade a alma deste país.
"Ventania", de Vandré e Hilton Accioly, é um pequeno exemplo de como a arte pode estimular emoções.
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