Bem, agora que o Brasil voltou à normalidade, sem a presença incômoda de lulodilmistaspetistasbolivarianos à frente do Executivo central, presume-se que as coisas vão entrar nos eixos, e breve, muito em breve mesmo, voltaremos a ser o país do futebol e do Carnaval - ah, como éramos felizes naquele tempo...
Os mais jovens não sabem, e portanto é tarefa dos mais velhos, como eu, tentar explicar como tudo funcionava de acordo na era pré-petralhas.
Pense numa grande festa onde os participantes têm seus lugares marcados e sabem de antemão o quanto vão comer e beber, a hora de rir e aplaudir, como devem se comportar, enfim.
Uma festa como essa é garantia de sucesso, com a vantagem de ter hora para começar, mas não para terminar.
O único inconveniente é que os participantes não devem esperar nenhuma surpresa, nada além daquilo que já sabiam que ia acontecer.
Claro que nessa festa havia os ricos e os pobres, os bem vestidos e os mal vestidos, os instruídos e os sem instrução, os de olhos negros e os de olhos azuis, os de cabelos escuros e os loiros.
Mas, importante, é isso é fundamental para explicar a maravilha do Brasil pré-petralhas, cada qual sabia exatamente o seu lugar e nem se arriscava a tomar o do outro.
Agora, tudo será como antes.
Para alegria geral, haverá Carnaval o ano inteiro e a Rede Globo de Televisão nunca deixará de transmitir os jogos do Brasileirão e da nossa gloriosa seleção.
Pra frente, Brasil!
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