É estarrecedor constatar que, em nenhum momento do processo ele tenha sequer fingido uma atitude, perfeitamente normal na situação, de distanciamento na preparação e execução do "putsch" tupiniquim.
Ao contrário, fez questão de se mostrar um dos mais ativos conspiradores, participando desenvoltamente de todas as ações conspiratórias.
Agiu como se a traição que cometeu fosse algo totalmente irrelevante, até mesmo comum, de importância menor.
Ao desnudar publicamente, sem nenhum pejo, a sua falta de caráter, ao mesmo tempo que se cercava de outros tantos iguais ou piores, o Dr. Mesóclise teve uma atitude raras vezes vista na história do país: traidores sempre os houve, mas não traidores que tiveram prazer de revelar a todos o que são.
O Dr. Mesóclise e sua patética corte de desclassificados intelectuais, morais e éticos, certamente, algum dia, vão ser objeto de estudos científicos não apenas sociológicos, mas principalmente comportamentais, psicológicos e biológicos, para determinar se, afinal, podem ser classificados como pertencentes à espécie humana ou são produto de alguma degenerescência evolutiva.
Sem dúvida um "traira estilo barroco". Irch!!!
ResponderExcluirQueria também entrar num túnel do tempo só para ver como essa figura vai entrar para a história.
ResponderExcluirTenho que ele vai virar sinônimo de trairagem: "fulano temerou sua mulher"; "fui temerado lá no serviço"; "nunca vi temeragem maior"; "perdoa-me por me temerares, a nova canção de Chico Buarque", e por aí vai.
Calabar e Joaquim Silvério dos Reis estão com seus dias contados.