Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção industrial de junho teve aumento de 1,1% quando comparado com o mês anterior.
Tal resultado reflete uma melhora em relação aos meses anteriores. No entanto, o dado não foi suficiente para eliminar as perdas registradas no primeiro semestre, na ordem de 9,1%.
A pesquisa acompanhou 24 setores.
Desses, 18 tiveram alta na produção de junho. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias teve um crescimento de 8,4%. Os setores de metalurgia e perfumaria (sabões, produtos de limpeza e de higiene) cresceram ambos 4,7%. Já os setores de produtos alimentícios e bebidas registraram quedas respectivamente de 0,7% e 2,6% na comparação com maio. O setor de papel e celulose caiu 2%.
O grupo de bens de capital foi o que registrou a maior alta, com 2,1% de crescimento.
Os grupos de bens de consumo e semiduráveis e não duráveis apresentaram ambos um aumento de 1,20%.
Tal resultado se dá especialmente por dois fatores: o aumento das exportações - sobretudo de setores mais dinâmicos e sensíveis ao ganho de competitividade pelo efeito da taxa de câmbio ainda favorável - e a necessidade de reposição de máquinas e equipamentos obsoletos depois de um longo período de queda dos investimentos em capital fixo.
O dado pode ensejar projeções otimistas, mas ainda é cedo para traçar uma trajetória de recuperação sendo necessário ter cautela nas análises. (Igor Rocha, economista/Fundação Perseu Abramo)
Tal resultado reflete uma melhora em relação aos meses anteriores. No entanto, o dado não foi suficiente para eliminar as perdas registradas no primeiro semestre, na ordem de 9,1%.
A pesquisa acompanhou 24 setores.
Desses, 18 tiveram alta na produção de junho. O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias teve um crescimento de 8,4%. Os setores de metalurgia e perfumaria (sabões, produtos de limpeza e de higiene) cresceram ambos 4,7%. Já os setores de produtos alimentícios e bebidas registraram quedas respectivamente de 0,7% e 2,6% na comparação com maio. O setor de papel e celulose caiu 2%.
O grupo de bens de capital foi o que registrou a maior alta, com 2,1% de crescimento.
Os grupos de bens de consumo e semiduráveis e não duráveis apresentaram ambos um aumento de 1,20%.
Tal resultado se dá especialmente por dois fatores: o aumento das exportações - sobretudo de setores mais dinâmicos e sensíveis ao ganho de competitividade pelo efeito da taxa de câmbio ainda favorável - e a necessidade de reposição de máquinas e equipamentos obsoletos depois de um longo período de queda dos investimentos em capital fixo.
O dado pode ensejar projeções otimistas, mas ainda é cedo para traçar uma trajetória de recuperação sendo necessário ter cautela nas análises. (Igor Rocha, economista/Fundação Perseu Abramo)
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