O Brasil Novo do Dr. Mesóclise e seu bando não está conseguindo domar a inflação, uma das críticas mais frequentes feitas ao governo Dilma.
Ao contrário, a política recessiva do ministro da Fazenda vai dando os resultados previstos por todos - menos pelos gênios da equipe econômica, ou financeira, como queiram.
Em julho, o IPCA, ou seja, o índice oficial de inflação, registrou alta de 0,52% nos preços, acima da taxa de 0,35% de junho em 0,17 ponto percentual.
Com esse resultado, o acumulado no ano foi para 4,96%. Considerando os últimos 12 meses, o índice situa-se em 8,74%, pouco abaixo dos 8,84% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
Em julho de 2015, o IPCA registrou 0,62%.
Com alta de 8,79% no ano, os preços dos alimentos subiram 1,32% e foram os responsáveis pela alta do IPCA de junho para julho, exercendo 0,34 ponto percentual de impacto.
Qualquer pessoa que costuma fazer compras em supermercados observa isso: os alimentos e bebidas estão escandalosamente caros.
Com 65% de participação no IPCA do mês, o grupo alimentação e bebidas registrou a mais elevada variação para os meses de julho desde 2000, quando a alta atingiu 1,78%. Na região metropolitana de Vitória, os preços chegaram a subir 2,06%, seguida por Goiânia, com 1,85% e Belo Horizonte, com 1,61%.
Em julho, a liderança no ranking das principais contribuições individuais, com 0,19 ponto percentual, foi para o leite, cujos preços aumentaram incríveis 17,58%. Em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite chegou a apresentar alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
O feijão-carioca veio na segunda colocação, com alta de 32,42% e impacto de 0,13 ponto percentual. Em Curitiba e São Paulo, o preço do quilo chegou a subir 45,20% e 43,98%, respectivamente. O feijão-preto também subiu, passando a custar, em média, 41,59% a mais, enquanto o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
Além dos expressivos aumentos dos feijões, o arroz também se destaca, com preços elevados em 4,68% na média, atingindo 8,27% em Goiânia, 7,49% em Fortaleza e 6,84% em Belém. Com isto, o feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais, assim como outros produtos mostrados na tabela abaixo:
Como se vê, não vai ser fácil convencer as pessoas de que de agora em diante elas viverão num paraíso de leite e mel abundante - e barato. (Carlos Motta)
Ao contrário, a política recessiva do ministro da Fazenda vai dando os resultados previstos por todos - menos pelos gênios da equipe econômica, ou financeira, como queiram.
Em julho, o IPCA, ou seja, o índice oficial de inflação, registrou alta de 0,52% nos preços, acima da taxa de 0,35% de junho em 0,17 ponto percentual.
Com esse resultado, o acumulado no ano foi para 4,96%. Considerando os últimos 12 meses, o índice situa-se em 8,74%, pouco abaixo dos 8,84% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.
Em julho de 2015, o IPCA registrou 0,62%.
Com alta de 8,79% no ano, os preços dos alimentos subiram 1,32% e foram os responsáveis pela alta do IPCA de junho para julho, exercendo 0,34 ponto percentual de impacto.
Qualquer pessoa que costuma fazer compras em supermercados observa isso: os alimentos e bebidas estão escandalosamente caros.
Com 65% de participação no IPCA do mês, o grupo alimentação e bebidas registrou a mais elevada variação para os meses de julho desde 2000, quando a alta atingiu 1,78%. Na região metropolitana de Vitória, os preços chegaram a subir 2,06%, seguida por Goiânia, com 1,85% e Belo Horizonte, com 1,61%.
Em julho, a liderança no ranking das principais contribuições individuais, com 0,19 ponto percentual, foi para o leite, cujos preços aumentaram incríveis 17,58%. Em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite chegou a apresentar alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
O feijão-carioca veio na segunda colocação, com alta de 32,42% e impacto de 0,13 ponto percentual. Em Curitiba e São Paulo, o preço do quilo chegou a subir 45,20% e 43,98%, respectivamente. O feijão-preto também subiu, passando a custar, em média, 41,59% a mais, enquanto o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
Além dos expressivos aumentos dos feijões, o arroz também se destaca, com preços elevados em 4,68% na média, atingindo 8,27% em Goiânia, 7,49% em Fortaleza e 6,84% em Belém. Com isto, o feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais, assim como outros produtos mostrados na tabela abaixo:
Como se vê, não vai ser fácil convencer as pessoas de que de agora em diante elas viverão num paraíso de leite e mel abundante - e barato. (Carlos Motta)
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