Há corruptos em todo lugar: na máquina governamental, nas empresas estatais, nas empresas privadas, nos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, e no Ministério Público.
Quando as pessoas ficam sabendo, por exemplo, que um vereador ou um prefeito é corrupto, elas podem acionar a Justiça para puni-lo, ou então, em último caso, simplesmente impedi-lo de voltar a exercer um cargo público, não votando mais nele.
Ou seja, Legislativo e Executivo, além de controles internos para combater a corrupção, são alvos de fiscalização externa.
O Judiciário e o Ministério Público, porém, se autofiscalizam.
Não dá para o cidadão comum, vítima de uma arbitrariedade, ou que saiba de uma mutreta qualquer envolvendo um juiz ou um procurador, fazer algo além de denunciar o fato a um órgão do próprio Judiciário ou Ministério Público.
E aí...
A gente sabe muito bem como a coisa funciona, como é o tal "esprit de corps", o corporativismo, aquela história de "você me protege que eu te protejo".
Por essas e por outras é que a jovem democracia brasileira está em farrapos.
Juízes, promotores, delegados de polícia, procuradores e que tais são apenas e tão somente funcionários públicos, bem pagos, por sinal.
Não estão, ou pelo menos não deveriam estar, acima das leis, além do bem e do mal.
Mas não é isso o que ocorre, para a nossa desgraça. (Carlos Motta)
Quando as pessoas ficam sabendo, por exemplo, que um vereador ou um prefeito é corrupto, elas podem acionar a Justiça para puni-lo, ou então, em último caso, simplesmente impedi-lo de voltar a exercer um cargo público, não votando mais nele.
Ou seja, Legislativo e Executivo, além de controles internos para combater a corrupção, são alvos de fiscalização externa.
O Judiciário e o Ministério Público, porém, se autofiscalizam.
Não dá para o cidadão comum, vítima de uma arbitrariedade, ou que saiba de uma mutreta qualquer envolvendo um juiz ou um procurador, fazer algo além de denunciar o fato a um órgão do próprio Judiciário ou Ministério Público.
E aí...
A gente sabe muito bem como a coisa funciona, como é o tal "esprit de corps", o corporativismo, aquela história de "você me protege que eu te protejo".
Por essas e por outras é que a jovem democracia brasileira está em farrapos.
Juízes, promotores, delegados de polícia, procuradores e que tais são apenas e tão somente funcionários públicos, bem pagos, por sinal.
Não estão, ou pelo menos não deveriam estar, acima das leis, além do bem e do mal.
Mas não é isso o que ocorre, para a nossa desgraça. (Carlos Motta)
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