Tese de doutorado de Denise Carreira, recentemente defendida na Faculdade de Educação da USP, aborda as políticas de diversidade na educação até 2014 e sua contribuição para o reconhecimento e a promoção dos direitos humanos e a superação do racismo, sexismo, homofobia e demais desigualdades e discriminações brasileiras. São apresentadas reflexões comprometidas com a ampliação da capacidade das políticas educacionais a fim de dar respostas a essas agendas.
Para a autora, nesses 12 anos de governos petistas, apesar da criação de políticas, programas e iniciativas governamentais importantes, as políticas educacionais não tiveram como prioridade o investimento sistêmico na construção de uma cultura democrática comum que ampliasse as bases para o desenvolvimento e a sustentação de um projeto de justiça social no país. Ou seja: apesar dos avanços, muito ainda precisaria ser feito para que a justiça social se instaurasse como um valor no país, com a diminuição das desigualdades em suas diversas formas.
A autora aponta ainda que é fundamental destacar a crítica ao consumismo como base de um projeto de cidadania e de sociedade, pois o mesmo é incompatível com a justiça social e com a sustentabilidade socioambiental do planeta.
No governo interino, no entanto, percebe-se cada vez menos espaço para discussões sobre a necessidade de ampliar as políticas de diversidade na educação, em especial pelo espaço que tem sido dado a grupos conservadores dentro do governo interino. (Ana Luiza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)
Para a autora, nesses 12 anos de governos petistas, apesar da criação de políticas, programas e iniciativas governamentais importantes, as políticas educacionais não tiveram como prioridade o investimento sistêmico na construção de uma cultura democrática comum que ampliasse as bases para o desenvolvimento e a sustentação de um projeto de justiça social no país. Ou seja: apesar dos avanços, muito ainda precisaria ser feito para que a justiça social se instaurasse como um valor no país, com a diminuição das desigualdades em suas diversas formas.
A autora aponta ainda que é fundamental destacar a crítica ao consumismo como base de um projeto de cidadania e de sociedade, pois o mesmo é incompatível com a justiça social e com a sustentabilidade socioambiental do planeta.
No governo interino, no entanto, percebe-se cada vez menos espaço para discussões sobre a necessidade de ampliar as políticas de diversidade na educação, em especial pelo espaço que tem sido dado a grupos conservadores dentro do governo interino. (Ana Luiza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)
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