Em 62 anos de vida passei 21 deles sob uma ditadura militar.
Descontados os anos pré-golpe de 1964, em que tinha pouca consciência da vida em sociedade, sobraram 31 anos nos quais vivi num país cuja marca principal é uma vergonhosa desigualdade entre as pessoas - a grande maioria apenas sobrevive, uma ínfima minoria se refestela em chocante riqueza.
E nesses 31 anos foi apenas no período 2003 a 2015, 12 anos apenas, que vi governantes preocupados em resgatar os brasileiros da miséria, em adotar políticas sociais e econômicas para a inclusão e não a exclusão de seres humanos na sociedade.
Essa experiência pessoal de mais de meio século de vida, mais a informação que vem dos livros de história, é suficiente para concluir que este Brasil de hoje, nas mãos de um grupo de cleptocratas, não é uma exceção, mas sim a regra.
Infelizmente para meus sonhos juvenis, o Brasil é isso que está aí no noticiário: um país onde todos os defeitos do homem se sobrepõem às suas virtudes e onde a ética se amesquinha a interesses meramente pecuniários.
Não passamos, para a profunda tristeza e desalento de uns poucos, de uma nação governada por anões morais e habitada por uma massa de homúnculos. (Carlos Motta)
Descontados os anos pré-golpe de 1964, em que tinha pouca consciência da vida em sociedade, sobraram 31 anos nos quais vivi num país cuja marca principal é uma vergonhosa desigualdade entre as pessoas - a grande maioria apenas sobrevive, uma ínfima minoria se refestela em chocante riqueza.
E nesses 31 anos foi apenas no período 2003 a 2015, 12 anos apenas, que vi governantes preocupados em resgatar os brasileiros da miséria, em adotar políticas sociais e econômicas para a inclusão e não a exclusão de seres humanos na sociedade.
Essa experiência pessoal de mais de meio século de vida, mais a informação que vem dos livros de história, é suficiente para concluir que este Brasil de hoje, nas mãos de um grupo de cleptocratas, não é uma exceção, mas sim a regra.
Infelizmente para meus sonhos juvenis, o Brasil é isso que está aí no noticiário: um país onde todos os defeitos do homem se sobrepõem às suas virtudes e onde a ética se amesquinha a interesses meramente pecuniários.
Não passamos, para a profunda tristeza e desalento de uns poucos, de uma nação governada por anões morais e habitada por uma massa de homúnculos. (Carlos Motta)
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