O Brasil Novo vai acabar com a farra do petróleo é nosso.
Sabe aquela história de que uma montanha de dinheiro da exploração da camada de pré-sal seria destinado para a educação e para a saúde públicas?
Bem, esqueça.
A grana vai mesmo alimentar os cofres das petroleiras internacionais - e os bolsos de políticos e parlamentares brasileiros, é claro, porque ninguém é de ferro.
Mas vamos supor que nossos congressistas sejam acometidos por algum tipo de vírus que lhes devolva a vergonha na cara e eles mantenham a lei do petróleo do jeito que está.
Isso seria suficiente para, daqui a não sei quantas gerações, com massivos investimentos em educação, transformar a sociedade brasileira, formada majoritariamente por pessoas que creem que o mundo foi formado a partir do estalar de dedos de uma divindade, que acreditam com fervor absoluto no que dizem os apresentadores do Jornal Nacional, que balançam a cabeça em sinal de aprovação a cada "bandido bom é bandido morto" que ouvem dos Datenas da vida, em um ambiente no qual predomine o senso crítico, a lógica, o conhecimento histórico, a sensatez, enfim?
Não creio.
O processo educativo é complexo.
Começa em casa, passa pela escola, continua no dia a dia, na massa informativa que a gente recebe quando liga a televisão, acessa a internet, lê os jornais, vai à igreja - vive a vida.
Uma coisa depende da outra, o mecanismo que move a sociedade é interdependente.
De toda maneira, algo precisa ser feito com a máxima urgência, para que o Brasil, país que tem uma das populações mais ignorantes do planeta, seja, ao menos, habitável. (Carlos Motta)
Sabe aquela história de que uma montanha de dinheiro da exploração da camada de pré-sal seria destinado para a educação e para a saúde públicas?
Bem, esqueça.
A grana vai mesmo alimentar os cofres das petroleiras internacionais - e os bolsos de políticos e parlamentares brasileiros, é claro, porque ninguém é de ferro.
Mas vamos supor que nossos congressistas sejam acometidos por algum tipo de vírus que lhes devolva a vergonha na cara e eles mantenham a lei do petróleo do jeito que está.
Isso seria suficiente para, daqui a não sei quantas gerações, com massivos investimentos em educação, transformar a sociedade brasileira, formada majoritariamente por pessoas que creem que o mundo foi formado a partir do estalar de dedos de uma divindade, que acreditam com fervor absoluto no que dizem os apresentadores do Jornal Nacional, que balançam a cabeça em sinal de aprovação a cada "bandido bom é bandido morto" que ouvem dos Datenas da vida, em um ambiente no qual predomine o senso crítico, a lógica, o conhecimento histórico, a sensatez, enfim?
Não creio.
O processo educativo é complexo.
Começa em casa, passa pela escola, continua no dia a dia, na massa informativa que a gente recebe quando liga a televisão, acessa a internet, lê os jornais, vai à igreja - vive a vida.
Uma coisa depende da outra, o mecanismo que move a sociedade é interdependente.
De toda maneira, algo precisa ser feito com a máxima urgência, para que o Brasil, país que tem uma das populações mais ignorantes do planeta, seja, ao menos, habitável. (Carlos Motta)
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