As esquerdas do Brasil são uma tristeza só.
Entra golpe, sai golpe, e elas não aprendem que não adianta brigar entre si por picuinhas, porque é exatamente isso que querem os seus inimigos.
O PT tem problemas éticos?
Claro que sim, da mesma maneira que o PSOL, o PCdoB, o PDT, ou qualquer outra organização.
O PT errou em sua trajetória?
Sem dúvida, muitas vezes, mas atire a primeira pedra...
A questão fundamental que se apresenta hoje à sociedade brasileira não é como construir um Estado dos trabalhadores, chegar ao socialismo, mas sim derrotar os golpistas, que estão instalando um governo cleptocrata, assaltando à luz do dia, sem nenhum pejo, os cofres públicos, e transformando o país em terra arrasada.
Mas como será possível vencer um inimigo tão forte se a tropa que a ele resiste não tem comando único, age sem preparo, prescinde da tática e da estratégia, não tem coesão interna, se atrita por qualquer coisa?
Os mais velhos, como eu, lembram que na época da ditadura militar existiam apenas dois partidos políticos, a Arena, do governo, e o MDB, contra o governo.
Quem era a favor dos militares votava na Arena; quem era contra, no MDB.
No Brasil de hoje existem mais de 30 agremiações partidárias, talvez uma dezena que se dizem de esquerda, que vão desde grupelhos que mais parecem seitas religiosas, até outras formadas por um caldo ideológico ralo e diversificado.
Ou seja, há esquerdas para todos os gostos.
Nada mais normal que em tempos também normais elas disputem o eleitor com todas as armas possíveis.
O problema é que o Brasil não vive tempos normais, que, portanto exigem decisões fortes, extremas, radicais.
Como, por exemplo, unir as esquerdas contra o inimigo comum, deixar de lado, pelo menos por enquanto, as questões ideológicas e os velhos ressentimentos, e agir como uma força única, para delimitar claramente, aos olhos da população, quem é a favor e quem é contra a democracia.
Quem está do lado dos golpistas e quem é contra eles.
Agora, tem de ser MDB contra Arena, simples assim. (Carlos Motta)
Entra golpe, sai golpe, e elas não aprendem que não adianta brigar entre si por picuinhas, porque é exatamente isso que querem os seus inimigos.
O PT tem problemas éticos?
Claro que sim, da mesma maneira que o PSOL, o PCdoB, o PDT, ou qualquer outra organização.
O PT errou em sua trajetória?
Sem dúvida, muitas vezes, mas atire a primeira pedra...
A questão fundamental que se apresenta hoje à sociedade brasileira não é como construir um Estado dos trabalhadores, chegar ao socialismo, mas sim derrotar os golpistas, que estão instalando um governo cleptocrata, assaltando à luz do dia, sem nenhum pejo, os cofres públicos, e transformando o país em terra arrasada.
Mas como será possível vencer um inimigo tão forte se a tropa que a ele resiste não tem comando único, age sem preparo, prescinde da tática e da estratégia, não tem coesão interna, se atrita por qualquer coisa?
Os mais velhos, como eu, lembram que na época da ditadura militar existiam apenas dois partidos políticos, a Arena, do governo, e o MDB, contra o governo.
Quem era a favor dos militares votava na Arena; quem era contra, no MDB.
No Brasil de hoje existem mais de 30 agremiações partidárias, talvez uma dezena que se dizem de esquerda, que vão desde grupelhos que mais parecem seitas religiosas, até outras formadas por um caldo ideológico ralo e diversificado.
Ou seja, há esquerdas para todos os gostos.
Nada mais normal que em tempos também normais elas disputem o eleitor com todas as armas possíveis.
O problema é que o Brasil não vive tempos normais, que, portanto exigem decisões fortes, extremas, radicais.
Como, por exemplo, unir as esquerdas contra o inimigo comum, deixar de lado, pelo menos por enquanto, as questões ideológicas e os velhos ressentimentos, e agir como uma força única, para delimitar claramente, aos olhos da população, quem é a favor e quem é contra a democracia.
Quem está do lado dos golpistas e quem é contra eles.
Agora, tem de ser MDB contra Arena, simples assim. (Carlos Motta)
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