Depois do "Fora Dilma" e do "Fora Temer" agora é a vez do "plebiscito já".
A consulta popular, segundo vários analistas, é uma espécie de panaceia que vai curar os males, imensos, de nosso sistema político e, principalmente, vai conseguir a proeza de fazer o país sair do buraco em que se encontra.
A presidenta Dilma é adepta da tese de que um plebiscito sobre se a sociedade quer ou não eleições é o caminho ideal para a superação da crise.
Dizem que ela está articulando a fórmula com um grupo de senadores - um grupo que pode impedir quer o seu impedimento no cargo presidencial prospere.
Resta saber se os outros parlamentares, a maioria que aprovou o processo de impedimento, aquele pessoal que usa o Congresso como um balcão de negócios - e nem mais disfarça seu uso como armazém de secos e molhados -, estão de acordo com a proposta.
Talvez até topem, se a eleição a ser referendada for apenas para presidente da República.
Mas neste caso, o que o pleito mudaria na vida da nação, o que um novo presidente que não seja Dilma ou o dr. Mesóclise pode fazer, se o Congresso permanecer essa mesma porcaria que nos faz ter ânsias de vômito permanentes?
E de que adiantaria mudar todos os nomes de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, governadores, senadores e presidente da República, se a legislação que permite o financiamento privado da campanha eleitoral e a criação de partidos como se fossem clubes de futebol não for alterada?
Vamos cair na real.
O Brasil vive a sua mais séria crise institucional desde há dezenas de anos.
Não há fórmula mágica para que saia do atoleiro.
Pelo menos com esses atores que estão aí, protagonizando essa tragicomédia que arrasta a nação para o precipício. (Carlos Motta)
A consulta popular, segundo vários analistas, é uma espécie de panaceia que vai curar os males, imensos, de nosso sistema político e, principalmente, vai conseguir a proeza de fazer o país sair do buraco em que se encontra.
A presidenta Dilma é adepta da tese de que um plebiscito sobre se a sociedade quer ou não eleições é o caminho ideal para a superação da crise.
Dizem que ela está articulando a fórmula com um grupo de senadores - um grupo que pode impedir quer o seu impedimento no cargo presidencial prospere.
Resta saber se os outros parlamentares, a maioria que aprovou o processo de impedimento, aquele pessoal que usa o Congresso como um balcão de negócios - e nem mais disfarça seu uso como armazém de secos e molhados -, estão de acordo com a proposta.
Talvez até topem, se a eleição a ser referendada for apenas para presidente da República.
Mas neste caso, o que o pleito mudaria na vida da nação, o que um novo presidente que não seja Dilma ou o dr. Mesóclise pode fazer, se o Congresso permanecer essa mesma porcaria que nos faz ter ânsias de vômito permanentes?
E de que adiantaria mudar todos os nomes de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, governadores, senadores e presidente da República, se a legislação que permite o financiamento privado da campanha eleitoral e a criação de partidos como se fossem clubes de futebol não for alterada?
Vamos cair na real.
O Brasil vive a sua mais séria crise institucional desde há dezenas de anos.
Não há fórmula mágica para que saia do atoleiro.
Pelo menos com esses atores que estão aí, protagonizando essa tragicomédia que arrasta a nação para o precipício. (Carlos Motta)
Comentários
Postar um comentário