Release do IBGE sobre o desempenho do comércio varejista em abril mostra que o bicho não é tão feio quanto pintam, ou que a tão propalada crise econômica, que os golpistas atribuem exclusivamente ao governo Dilma, nem de longe é a maior da história.
Vamos a ele:
Em abril, vendas do varejo crescem 0,5%
Em abril de 2016,na série com ajuste sazonal, o comércio varejista nacional apresentou variações positivas de 0,5% em volume de vendas e de 1,2% para receita nominal. O resultado de abril veio após recuo no volume e na receita nominal de 0,9% e de 0,2%, respectivamente, em março. Com isso, a variação da média móvel trimestral registrou acréscimo de 0,3% para o volume de vendas, após sequência de quatro meses em queda, e de 0,9% para a receita nominal.
Na série sem ajuste sazonal, em relação a abril de 2015, o volume de vendas do varejo recuou 6,7%, 13º taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, o varejo acumulou queda de 6,9% nos quatro primeiros meses do ano. Já o acumulado nos últimos 12 meses, com recuo de 6,1%, mantém a trajetória descendente iniciada em julho de 2014. Para a receita nominal de vendas, as taxas prosseguem com variações positivas: 5,2% frente a abril de 2015, 4,8% no acumulado no ano e de 3,2 % nos últimos 12 meses.
Para o comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), a variação em relação a março de 2016 foi de -1,4% para o volume de vendas e de -0,4% para a receita nominal, ambas na série com ajuste sazonal. Em relação a abril de 2015, o volume de vendas recuou 9,1% e a receita nominal recuou 0,4%. No que tange às taxas acumuladas, as variações foram de -9,3% no ano e de -9,7% nos últimos 12 meses para o volume de vendas. Já para receita nominal, as taxas foram de -0,6% e -2,0%, respectivamente.
A reversão de sinal do comércio varejista na passagem de março para abril, de -0,9% para 0,5%, descontada a sazonalidade, foi acompanhada por três das oito atividades pesquisadas.
O resultado positivo foi influenciado, principalmente, pelos setores que registraram o mesmo movimento de reversão de sinal: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4% em março para 1,0% em abril); outros artigos de uso pessoal e doméstico (de -1,9% para 2,8%); tecidos, vestuário e calçados (de -4,7% para 3,7%). As vendas no setor de combustíveis e lubrificantes (de -1,2% para 0,0%) ficaram estáveis frente ao patamar de março de 2016.
Influenciando negativamente, observou-se o desempenho de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,9%);lLivros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,9%); e móveis e eletrodomésticos (-1,8%).
O comércio varejista ampliado manteve variação negativa para o volume de vendas entre março e abril de 2016 (-1,4%), influenciado negativamente pelo desempenho de Veículos e motos, partes e peças, com recuo de 6,6%, e Material de construção, com decréscimo de 4,0%.
Vamos a ele:
Em abril, vendas do varejo crescem 0,5%
Em abril de 2016,na série com ajuste sazonal, o comércio varejista nacional apresentou variações positivas de 0,5% em volume de vendas e de 1,2% para receita nominal. O resultado de abril veio após recuo no volume e na receita nominal de 0,9% e de 0,2%, respectivamente, em março. Com isso, a variação da média móvel trimestral registrou acréscimo de 0,3% para o volume de vendas, após sequência de quatro meses em queda, e de 0,9% para a receita nominal.
Na série sem ajuste sazonal, em relação a abril de 2015, o volume de vendas do varejo recuou 6,7%, 13º taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Com isso, o varejo acumulou queda de 6,9% nos quatro primeiros meses do ano. Já o acumulado nos últimos 12 meses, com recuo de 6,1%, mantém a trajetória descendente iniciada em julho de 2014. Para a receita nominal de vendas, as taxas prosseguem com variações positivas: 5,2% frente a abril de 2015, 4,8% no acumulado no ano e de 3,2 % nos últimos 12 meses.
Para o comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), a variação em relação a março de 2016 foi de -1,4% para o volume de vendas e de -0,4% para a receita nominal, ambas na série com ajuste sazonal. Em relação a abril de 2015, o volume de vendas recuou 9,1% e a receita nominal recuou 0,4%. No que tange às taxas acumuladas, as variações foram de -9,3% no ano e de -9,7% nos últimos 12 meses para o volume de vendas. Já para receita nominal, as taxas foram de -0,6% e -2,0%, respectivamente.
A reversão de sinal do comércio varejista na passagem de março para abril, de -0,9% para 0,5%, descontada a sazonalidade, foi acompanhada por três das oito atividades pesquisadas.
O resultado positivo foi influenciado, principalmente, pelos setores que registraram o mesmo movimento de reversão de sinal: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4% em março para 1,0% em abril); outros artigos de uso pessoal e doméstico (de -1,9% para 2,8%); tecidos, vestuário e calçados (de -4,7% para 3,7%). As vendas no setor de combustíveis e lubrificantes (de -1,2% para 0,0%) ficaram estáveis frente ao patamar de março de 2016.
Influenciando negativamente, observou-se o desempenho de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,9%);lLivros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,9%); e móveis e eletrodomésticos (-1,8%).
O comércio varejista ampliado manteve variação negativa para o volume de vendas entre março e abril de 2016 (-1,4%), influenciado negativamente pelo desempenho de Veículos e motos, partes e peças, com recuo de 6,6%, e Material de construção, com decréscimo de 4,0%.
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