Tenho certeza de que 90% dos jornalistas com quem trabalhei acham que o usurpador e o seu ministério são uma piada de mau gosto e que não passam de um bando de picaretas dos mais baixos.
Estou certo ainda que eles podem considerar a presidenta Dilma uma pessoa antipática, até incompetente em sua função, mas nunca desonesta.
Desses 90% dos jornalistas que trabalhei, estimo que pelo menos metade esteja ainda hoje na ativa.
E uma boa porcentagem deles ocupa cargos de chefia.
O que me incomoda, então, é ver que eles ou tiveram participação ativa nesse golpe contra a democracia, pautando e editando as "matérias" que alimentaram - e alimentam - o imaginário popular sobre uma crise fabricada pelos plutocratas, ou são ingênuos ao ponto de acreditar nessa baboseira de jornalismo imparcial e coisa e tal.
Seja como for, não dá para isentar esse pessoal.
Muitos deles são pessoas afáveis, civilizadas, educadas, com muita informação, inteligentes e simpáticos.
São pessoas com as quais qualquer um de nós gostaria de se socializar.
Mas como sou daqueles tipos chatos, esquisitos e que, sei lá por que razões, passa mal quando se encontra com canalhas, não os perdoo.
Como jornalistas, eles são nulos.
Como seres humanos, desprezíveis. (Carlos Motta)
Estou certo ainda que eles podem considerar a presidenta Dilma uma pessoa antipática, até incompetente em sua função, mas nunca desonesta.
Desses 90% dos jornalistas que trabalhei, estimo que pelo menos metade esteja ainda hoje na ativa.
E uma boa porcentagem deles ocupa cargos de chefia.
O que me incomoda, então, é ver que eles ou tiveram participação ativa nesse golpe contra a democracia, pautando e editando as "matérias" que alimentaram - e alimentam - o imaginário popular sobre uma crise fabricada pelos plutocratas, ou são ingênuos ao ponto de acreditar nessa baboseira de jornalismo imparcial e coisa e tal.
Seja como for, não dá para isentar esse pessoal.
Muitos deles são pessoas afáveis, civilizadas, educadas, com muita informação, inteligentes e simpáticos.
São pessoas com as quais qualquer um de nós gostaria de se socializar.
Mas como sou daqueles tipos chatos, esquisitos e que, sei lá por que razões, passa mal quando se encontra com canalhas, não os perdoo.
Como jornalistas, eles são nulos.
Como seres humanos, desprezíveis. (Carlos Motta)
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