Filmes antigos de bangue-bangue e mesmo aquelas comédias ingênuas de Mazzaropi mostram as pequenas cidades lá nos confins do mundo comandadas por um quinteto formado pelo prefeito, delegado de polícia, juiz, fazendeiro e pelo padre, uma reprodução simplificada da oligarquia.
No Brasil de hoje não é diferente: o povo, que deveria ser o ator principal da democracia, está completamente excluído das decisões dos governantes, daqueles que mandam, de fato, nos destinos da sociedade.
Pesquisa recente mostrou que o brasileiro não é lá muito fã da democracia, mas sim fã número 1 da prosperidade individual.
Nenhuma novidade.
O capitalismo é assim mesmo.
Duro mesmo é a gente se sujeitar a ter como autoridades um presidente que não recebeu um voto sequer, delegados de polícia e juízes que agem como deuses, empresários que se acham nobres, e líderes religiosos que usam Jesus para encher de números suas contas bancárias. (Carlos Motta)
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