O cinismo desprezível do governador

O governador Geraldo Alckmin disse outro dia algo revelador de seu caráter: segundo ele, o "lulopetismo" provocou a maior crise econômica dos últimos 80 anos!

Alckmin estava se referindo, é claro, a este momento vivido pelo país, uma mistura explosiva de recessão, golpe de Estado, polarização política, caça às bruxas (petistas, óbvio) e intolerância radicalizada - tudo isso fruto de um governo ingênuo, de uma imprensa calhorda e de políticos sem nenhuma ética, sem nenhum sentido moral e sem nenhuma vergonha de serem bandidos.

Alckmin já não soa nem mais patético ao afirmar imbecilidades como essa.

Seu compromisso com o fascismo, expresso na maneira que "resolve" os problemas de São Paulo, concedendo todo o poder a uma força policial-militar sem leis, sem freios e sem escrúpulos, faz dele uma figura icônica da classe a que pertence: como liderança política não passa de um mistificador; como ser humano, é tão somente mais um cínico desprezível.  (Carlos Motta)

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