Pouco depois de o Brasil perder o Ministério da Cultura, eis que um dos mais importantes artistas populares do país parte desta para melhor.
Cauby Peixoto brilhou numa época em que era preciso ser muito bom para se destacar, um tempo em que as jogadas de marketing, como as suas de contratar fãs para "rasgar" seus ternos, soam como brincadeiras de criança hoje.
E ele era, mais que muito bom, ele era ótimo, um craque, um senhor cantor, entre os melhores do mundo.
Triste país este no qual em questão de horas saem de cena um ministério da importância do da Cultura e um artista como Cauby Peixoto.
São duas perdas terríveis.
Duas perdas que se equivalem, por razões distintas: a do MinC porque com ele vai para o ralo a tentativa de se firmar uma política de importância capital para a identificação do Brasil como sociedade multicultural; a de Cauby porque com ele parte a lembrança de um país mais ingênuo e mais autêntico.
Descansem em paz, os dois. (Carlos Motta)
Cauby Peixoto brilhou numa época em que era preciso ser muito bom para se destacar, um tempo em que as jogadas de marketing, como as suas de contratar fãs para "rasgar" seus ternos, soam como brincadeiras de criança hoje.
E ele era, mais que muito bom, ele era ótimo, um craque, um senhor cantor, entre os melhores do mundo.
Triste país este no qual em questão de horas saem de cena um ministério da importância do da Cultura e um artista como Cauby Peixoto.
São duas perdas terríveis.
Duas perdas que se equivalem, por razões distintas: a do MinC porque com ele vai para o ralo a tentativa de se firmar uma política de importância capital para a identificação do Brasil como sociedade multicultural; a de Cauby porque com ele parte a lembrança de um país mais ingênuo e mais autêntico.
Descansem em paz, os dois. (Carlos Motta)
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