A presidenta Dilma Rousseff tem, certamente, a solidariedade de todos os brasileiros que querem viver num país mais justo, mais rico e importante na geopolítica mundial, e sabem, portanto, que ela foi vítima de um golpe criminoso.
Para fazer jus, porém, a uma solidariedade ainda maior, deveria deixar a inação na qual se encontra e liderar uma campanha pelo restabelecimento da democracia no Brasil, algo que, evidentemente, passa pela sua recondução ao Palácio do Planalto.
O comportamento da presidenta nestes primeiros dias do governo dos usurpadores é preocupante.
Ela, talvez esgotada física e mentalmente, se isolou do contato do público, quando, pela lógica, deveria fazer justamente o contrário.
Incomoda também o silêncio do PT, que parece estar resistindo ao golpe com meras notas de seu presidente.
Tanto Dilma como as lideranças dos partidos de esquerda e de organizações sindicais, de classe e estudantis, têm de compreender que há milhões de brasileiros inconformados com o assalto à democracia empreendido pelos usurpadores - e que se encontram à deriva, empreendendo ações dispersas, gastando seu tempo e energia em manifestações de pouca eficácia prática.
Para passar à história não como uma mártir e uma injustiçada, mas uma grande estadista, a presidenta Dilma não pode ficar à reboque do que fazem seus apoiadores, ou se cercar de estrategistas de pouca utilidade no embate contra forças muito mais poderosas, e sim ela mesmo liderar uma ampla contraofensiva, uma campanha ininterrupta, em todas as frentes, para a redemocratização.
O momento não é para elaborar teses jurídicas - o Judiciário está, como se diz, "todo dominado".
O momento é para fazer política, em todos os cantos do país.
Para fazer jus, porém, a uma solidariedade ainda maior, deveria deixar a inação na qual se encontra e liderar uma campanha pelo restabelecimento da democracia no Brasil, algo que, evidentemente, passa pela sua recondução ao Palácio do Planalto.
O comportamento da presidenta nestes primeiros dias do governo dos usurpadores é preocupante.
Ela, talvez esgotada física e mentalmente, se isolou do contato do público, quando, pela lógica, deveria fazer justamente o contrário.
Incomoda também o silêncio do PT, que parece estar resistindo ao golpe com meras notas de seu presidente.
Tanto Dilma como as lideranças dos partidos de esquerda e de organizações sindicais, de classe e estudantis, têm de compreender que há milhões de brasileiros inconformados com o assalto à democracia empreendido pelos usurpadores - e que se encontram à deriva, empreendendo ações dispersas, gastando seu tempo e energia em manifestações de pouca eficácia prática.
Para passar à história não como uma mártir e uma injustiçada, mas uma grande estadista, a presidenta Dilma não pode ficar à reboque do que fazem seus apoiadores, ou se cercar de estrategistas de pouca utilidade no embate contra forças muito mais poderosas, e sim ela mesmo liderar uma ampla contraofensiva, uma campanha ininterrupta, em todas as frentes, para a redemocratização.
O momento não é para elaborar teses jurídicas - o Judiciário está, como se diz, "todo dominado".
O momento é para fazer política, em todos os cantos do país.
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